domingo, 25 de setembro de 2016

Bullshit - An Apologetic Dreamer

What am I supposed to do?
What was I supposed to be doing?
Why am I not doing it?

Why can't I grow over these chains
that keep me down

Too close to the ground
Only flying at night
With my eyes sealed tight

Truth be told
I still got nothing to hold
Too afraid to let go
Confortably numb

This life of few pleasures
Filling desires
Gently denied

What is holding me back
Am I that good?
Or just got myself missunderstood?
Maybe a simple switch could do the trick

But which switch?
Or how many of them?
It seems rather ordinary to be facing these decisions\dilemmas
Everyone does, I guess...

But wasn't I supposed to know better?
Is it lack of study, spirit, faith?
Tell me now, please!

What am I supposed to do?
What's my plan in you (for you)?
I've grown sick of simpleness
All superficial! Very few deep believes!

To whom have I been working?
Am I missplaced?
Or am I the one commiting to\the mistakes?

I once asked You what did You want from me
I felt lost, lonely, no sense of direction
You didn't open up the skies or talked to my ears,
But I thought I had it figured out when my name was called by the others
I had to be there for them
 - For them and not for me -

But as I seem to grow on others, the more stuck I feel to myself
I cannot allow any mistakes that could jeopardize their faith and believes...
I'm stucked, locked. Prisoner of my sins? Prisoner of an image?

"Apologetic" Dreamer

11/2015

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Um Sonhador Acomodado

Quem sou eu, afinal...

Se eu tenho duas caras, se eu sou uma pessoa entre os amigos e outra pessoa quando entro em outro grupo, em qual dos dois eu estou sendo verdadeiro?

Qual dos dois eu estou protegendo do meu verdadeiro eu?

Ou ainda, de qual dos dois eu estou me protegendo (e evitando que me conheçam de verdade)?

Acho que não perco nada sendo eu mesmo perto dos meus amigos. Não perco eles e nem a admiração deles. Meu cuidado com os outros é típico de quem eu sou. É característica minha.

Talvez seja exatamente esse cuidado que me impede de agir com "naturalidade" e a espontaneidade que eu costumo ter com os meus amigos. Enquanto com eles eu falo todas as bobagens que eu quiser e eles sabem que são puramente bobagens, os outros talvez não as vejam da mesma forma.

Para os outros talvez algumas atitudes minhas fossem tidas como "horrendas", como se fosse preciso mudar isso ou aquilo. Até concordo, a vida é feita de mudanças, mas uma atitude escondida nao representa uma mudança. É só uma atitude escondida. Essa sim é a máscara.

Máscara que a gente usa por medo e por excesso de carinho. É o que esconde talvez o podre de alguém, aquele "dirty little secret" que ninguém quer revelar...

Dentro das minhas aspirações não entram maltratar as pessoas, fazer elas de trouxas, muito menos fingir um sentimento pra voltar atrás depois. Não é o que eu quero, mas é talvez o que eu tenha feito por nao conseguir ser firme.

Firme na fé, firme no amor e firme nas minhas decisões. Firmeza na hora de dizer que "sim" e mais firmeza ainda na hora de dizer que "não". Infelizmente eu não sei dizer "não" quando eu vejo que a pessoa não vai entender esse "não". Eu não consigo não viver à expectativa dos outros, sem alcançar ela. Possível reflexo de alguns traumas passados. Não ser bom o suficiente me machuca.

Mas ser bom o suficiente também machuca. Me faz assumir compromissos que eu não queria, em alguma hora que eu não podia e exatamente como no filme "SIM, SENHOR", me permite viver coisas extremamente boas mas que no final trazem alguma consequência ruim, quer seja pra mim, quer seja exatamente para os outros que eu não queria decepcionar.

No meio disso tudo, entra uma segunda questão e talvez seja complicar demais aquilo que era pra ser simples (e uma amiga ja comentou uma vez que eu faço isso muito). Quais seriam as minhas expectativas?

Me chamaram de acomodado. Acho que sou mesmo. Na minha cabeça meus planos sempre dependeram de duas opiniões e como uma delas sempre foi "não quero" ou "não posso", acho que automaticamente parei de fazer planos. Hoje em dia sou um sonhador. Um cara que passa os dias pensando no tempo que perdeu e perde ainda mais tempo pensando no tempo que perdeu. Falta o horizonte e falta o apoio pra eu acreditar que consigo chegar lá. O apoio incondicional que nunca vem e que quando eu acho que vem, na verdade era só um relance. A chuva leva. Um sonhador acomodado. Deveras um sonhador...


Quem sou eu e pelo que sou grato

Que gratidão não se confunda com orgulho e que a falta de gratidão não se confunda com humildade!

Esse foi o primeiro pensamento do dia após ouvir a Palavra de Deus em parte embasada em I Tessalonicenses 5,18 - "Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

De fato, os dias passam batidos e na opinião geral 24 horas não são mais o suficiente. Deus, com a sua visão míope, não previu isso. Mas ele também não colocou um relógio no céu e não construiu sozinho a tua rotina diária. As coisas simples passam batidas junto com o dia. Às vezes nos pegam de relance num momento inesperado. Da nossa parte, um sorriso de canto de boca que esboça a alegria de saber que alguém ainda vive a simplicidade que nós não encontramos mais. A ignorância é uma benção...

Nesse sentido o desafio é mostrar gratidão: quer seja pra Deus (que é o mais importante) quer seja para o próximo, que é o reflexo (a imagem e semelhança) do Criador. "Pai, eu te agradeço por....ãhn, por..."
Pela manhã eu parecia ter muito mais motivos pra agradecer. Acho que o resto do dia me calejou...

Mas não! Minhas palavras aqui interpostas são meu alento e minha manifestação. São o meu protesto contra mim mesmo e contra os outros... AAAAI A INSISTÊNCIA DE CULPAR OS OUTROS! Mais uma armadilha fria e inteligentemente preparada e armada lá no fundo do meu inconsciente. Maldito!

Respiro fundo. Adiante.

Acordei cansado. Dormi pouco. Levei um esporro e uma lição de moral ainda antes do meio dia. Almocei. Saí. Próxima parada: ponto de missão. Tarefa do dia: trabalho com crianças. Obrigado Deus por isso. Se tem uma coisa que me alegra é fazer um piá dar gargalhada e aproveitar o momento. Eu mesmo viro piá, dou gargalhada e aproveito o momento. No fundo as coisas são fáceis assim como são pra eles, mas a gente esquece. E o pior, insiste que ta certo.... Enfim, obrigado Senhor pelas crianças de riso fácil, e pelas acanhadas que me exigem tato pra poder conversar. E interesse pra poder ganhar a confiança delas. Eu ainda sou criança, só cresci um pouco, mas ainda lembro quando era eu no lugar delas. Não na igreja porque não frequentava ainda, mas por ai. No colegio, em casa, nos churrascos, no futebol... Em diferentes momentos alguém tomou a iniciativa por mim e me chamou, me buscou, me procurou e me deu uma chance de mostrar quem eu sou e qual o meu potencial. Penso que esse seja o trabalho da minha vida. Perdão Pai, porque eu sei que eu falho nele.

Lágrimas caem. Que idiotice... Não existe culpa, mas existe o desejo de fazer infinitamente mais do que tem sido feito. Quebrar o marasmo da rotina e abrir as portas do mundo pra quem quer que venha a cruzar meu caminho. Talvez melhor que isso seja abrir as portas do céu. Você é importante e tem potencial pra ser um Filho de Deus, exemplar, dedicado, amando e sendo amado, com o sorriso fácil porque a vida é boa e o fardo é leve. Vamos brincar! Caça o peru! Pique-esconde! Pega-pega! Água e gelo! Vale tudo pra ver um pequeno entregue, seguro e numa boa.

Pronto, aliviou. Não demora muito e vai ficar pesado de novo. Lhe peço que me sobrem palavras para, mais uma vez, colocar para fora o que machuca por dentro. Pai, que tu seja a cura para aquilo de que o mundo sofre e que eu nem sei explicar direito. Só posso esperar que venha o Teu reino e seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu. Amém =]

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dia da saudade

O tempo passa rápido, realmente rápido ao ponto de questionar aquela razão inexplicável, de trazer aquele sentimento sem tradução. Pensar no como poderia ser, no que ia ser e se realmente seria algo de fato, ou alguém.
Tem o poder de trazer o sentimento bom, nostálgico, utópico. De embelezar a lembrança daquilo que hoje vive só na memória, de quem nunca vai sair da memória. E em contraponto, traz o vazio, aquele grande vazio.
Dia da saudade, que sempre é lembrado da mesma forma, botando em cheque as duas maiores dúvidas da vida, da minha vida.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um herói


Todo mundo conhece um super herói, quer seja um membro dos X-men, Liga da Justiça, Watchmen ou qualquer outro personagem do Universo Marvel...

Hoje o assunto não passa nem de longe por sequer um desses personagens, salvo se for o caso de serem feitas comparações das personalidade de cada um com a nossa própria personalidade.

O tema "herói" se refere a nós mesmos. A mim mesmo, na verdade, porque não fiz nenhuma pesquisa ou entrevista com alguém para colher outras informações. É tudo puramente especulativo, psicológico, individualista e personalizado.

Eu, particularmente, sempre sonhei com situações grandiosas, atitudes exemplares, típicas dos heróis de quadrinhos. Quando era mais novo eu não sabia me decidir (e ainda não sei) se era melhor ser invisível, conseguir entrar na mente das pessoas, ter super-força ou garras de adamantium. O mais perto que eu cheguei de um super poder foi a super velocidade que hoje em dia está sendo reduzida a uma super pança ^^

Atualmente a questão que me perturba não é o superpoder que eu gostaria de ter, mas o motivo de eu "precisar" de um poder. A pergunta é porquê EU não me basto? Entende? No auge da minha depressão e da minha falta de objetivos profissionais e pessoais, em parte por conta da tendência de ansiosidade, exigência e uma pitada de "Alice in Wonderland", aparentemente típicas da geração jovem contemporânea, e da necessidade/pressão cada vez maiores de alcançar uma posição de estabilidade e remuneração salarial consideráveis, eu perdi a capacidade de dormir tranquilo e, mais importante, de sonhar...

Não sei se você já passou por uma fase assim, onde ir pra cama significa saber que vai acordar no outro dia na mesma situação, sem sentir nada especialmente especial por qualquer coisa que seja. Por vezes eu imagino que esse seja o processo lento de lavagem cerebral que todo jovem adulto acaba passando entre as fases de adolescente sem responsabilidade e adulto conformado.

Enfim, voltando ao assunto, o que isso tem a ver com o tema de herói?

Eu ainda sonho em ser um herói. É um sonho retardado, eu sei, mas a perspectiva heróica da minha existência é outra, embora entrar na mente das pessoas pudesse realmente ajudar a entender os outros e quiçá a mim mesmo (sente só a poesia da situação), acredito que as pessoas não precisam de capas, máscaras, força ou um ar misterioso...

Não, eu não conheço a fórmula do heroísmo, mas pára um pouco pra pensar em quem você já tomou como exemplo pra sua vida e começa a listar as características dessas pessoas e/ou personagens. Provavelmente vão surgir coisas como: coragem, honra, honestidade, integridade, força, esperança, insistência e perseverança (ou em outras palavras, cabeça-dura), segurança, sucesso e, no final da maior parte dos filmes e desenhos o protagonista olha pra trás com um certo ar de orgulho e contentamento.

Enfim, o lado bom de escrever é que conforme o texto evolui a gente consegue encontrar respostas pras nossas próprias perguntas. Com isso em mente, o meu "eu" heróico segue sem usar capa e sem ter super-poderes, mas também segue no dilema existencial que todo bom herói precisa passar antes do climax da história. Na sequencia, duas musicas que expressam muito bem o que eu quis dizer.

Espero que não tenha sido muito chato até aqui, mas eu reconheço que me enrolei um pouco... De qualquer forma, eis as músicas!


http://letras.mus.br/skillet/1489570/traducao.html

http://letras.mus.br/foo-fighters/15179/traducao.html


Deus abençoe! =]