Olá! Estou de volta, desculpem a demora, andei passeando por uns dias de extrema dedicação ao meu próprio descanso, sintoma remanescente das férias. Hoje pra variar eu estou sem muito que comentar, mas quero levar uma conversa com quem estiver disposto a me escutar. Devido a circunstâncias que eu prefiro não mencionar, eu comecei a pensar sobre a minha própria personalidade. Eu que tanto me preocupo com o que os outros pensam de mim e sobre o quanto eu posso agradar cada pessoa que chega até mim, descobri que nessa minha jornada acabo não sendo eu mesmo.
Mas aí então eu me pergunto: O que é ser "eu mesmo"? Será que se eu mudar o meu jeito de agir, pra tentar melhorar, ou agradar, será que vou deixar de ser eu mesmo? Será que mudar não faz parte da minha personalidade? Será que correr atrás das pessoas e tentar agradá-las não é parte de mim? Pra ser sincero, é.
Se alguém parar pra pensar, vai descobrir que ter a sua própria personalidade implica em diversas formas de agir. O que eu digo é que, talvez particularmente no meu caso, ser "eu mesmo" implica em ser muitas coisas. Eu nunca soube definir exatamente quem eu sou, não que eu não tenha tentado, aliás, já tentei muitas e muitas vezes, sem muito sucesso. Eu acabo por definir que ser a mim mesmo é estar em constante mutação (e nem pensem em Raul Seixas, evitem os clichês, por favor), mas descobri ainda por cima, e isso sem precisar de um esforço mental próprio (ou seja, via outras pessoas), que eu estranhamente não consigo ser eu mesmo. Tô trocando de parágrafo pra expressar a minha insatisfação.
MAS COMO? Se eu me esforço tanto, tento tagarelar como é de costume, se eu tento me relacionar com as pessoas do meu jeito, eu estou sendo eu mesmo. Pelo menos é essa a minha concepção. Se eu uso de meios diferentes pra atingir diferentes pessoas, é por que eu sei que talvez o meu jeito bobalhão de falar besteiras, os meus assuntos viajados sobre livros, política, músicas e bandas que ninguém conhece e outras inutilidades em geral talvez não sejam a melhor maneira de quebrar as barreiras que me são impostas pelos outros. E estas barreiras só são transpostas quando os outros interagem conosco, e nós temos a oportunidade de conhecê-los e aprendermos a lidar e a nos relacionar harmoniosamente com os mesmos. E isso eu digo com gabarito, podem acreditar por que nessa área eu já sou PHD: não vai adiantar esforço algum para cativar as outras pessoas se elas não estiverem dispostas a serem cativadas. Não adianta ser a pessoa mais sociável e mais legal da face da Terra, e se não se tiver estes atributos, pelo menos ser a pessoa a pessoa mais esforçada pra isso, se o outro não se esforçar também para trocar os muros do seu castelo por uma muretinha de um casebre. Como diria Vovó, mais uma vez: "Meu filho, é dar murro em ponta de faca."
É, Vó, é mesmo.
Só pra não perder o costume, eu vou deixar uma musiqueta que faz tempo que eu não escuto, mas tem uma melodia que eu adoro; trabalho de uma banda que não conheço tanto. A música pra hoje é Vert, da banda canadense Harmonium, umas gentes lá do lado francês do Canadá. Sim, eles cantam em francês. Eles têm uns arranjos magníficos, com uma coisa bem acústica, mas com umas jogadas de estúdio bem interessantes que complementam as melodias. Se prestarem atenção vão perceber com certeza uma repetição das frases na parte da flauta e no solo fantástico de sax mais lá pro meio/final. Basicamente, eles jogam um eco por cima da última coisa que tocam, e aí enquanto eles respiram pra pegar um fôlego, fica aquela coisa ressonante sem nenhum espaço significantemente vazio na melodia. Deu pra entender? Foi mal, também não deu pra explicar. Ah, claro! Tem também o overdub na flauta, mas isso fica pra outra hora.
Só pra terminar, eu não posso me esquecer de seguir a moda e recomendar um livro também. A última coisa que eu li foi O Visconde Partido ao Meio, obra de um cara chamado Italo Calvino. Um continho bem light, não lembro se passa muito das cem páginas (pelo menos na minha edição, com fonte suficientemente média) sobre um visconde que é ferido por uma bala de canhão em uma batalha, ficando (como o título do livro sugere) partido ao meio. Uma metade é boa e a outra má, e aí tem um confrontamento entre elas e um questionamento bem tranqüilo sobre a natureza humana, é bem divertida a história, dá até pra rir um pouco.
Enfim, por essa semana tá dado o meu recado; espero que leiam até o fim, que comentem se for o caso, acho que semana que vem dependendo do meu ânimo eu passo por aqui de novo como blogger (por que passo sempre como visitante) pra quem sabe dizer, de novo, que ando meio indignado.
Um Xuper beijo pra todos os baixinhos e baixinhas de todas as querências; tchau!
Mas aí então eu me pergunto: O que é ser "eu mesmo"? Será que se eu mudar o meu jeito de agir, pra tentar melhorar, ou agradar, será que vou deixar de ser eu mesmo? Será que mudar não faz parte da minha personalidade? Será que correr atrás das pessoas e tentar agradá-las não é parte de mim? Pra ser sincero, é.
Se alguém parar pra pensar, vai descobrir que ter a sua própria personalidade implica em diversas formas de agir. O que eu digo é que, talvez particularmente no meu caso, ser "eu mesmo" implica em ser muitas coisas. Eu nunca soube definir exatamente quem eu sou, não que eu não tenha tentado, aliás, já tentei muitas e muitas vezes, sem muito sucesso. Eu acabo por definir que ser a mim mesmo é estar em constante mutação (e nem pensem em Raul Seixas, evitem os clichês, por favor), mas descobri ainda por cima, e isso sem precisar de um esforço mental próprio (ou seja, via outras pessoas), que eu estranhamente não consigo ser eu mesmo. Tô trocando de parágrafo pra expressar a minha insatisfação.
MAS COMO? Se eu me esforço tanto, tento tagarelar como é de costume, se eu tento me relacionar com as pessoas do meu jeito, eu estou sendo eu mesmo. Pelo menos é essa a minha concepção. Se eu uso de meios diferentes pra atingir diferentes pessoas, é por que eu sei que talvez o meu jeito bobalhão de falar besteiras, os meus assuntos viajados sobre livros, política, músicas e bandas que ninguém conhece e outras inutilidades em geral talvez não sejam a melhor maneira de quebrar as barreiras que me são impostas pelos outros. E estas barreiras só são transpostas quando os outros interagem conosco, e nós temos a oportunidade de conhecê-los e aprendermos a lidar e a nos relacionar harmoniosamente com os mesmos. E isso eu digo com gabarito, podem acreditar por que nessa área eu já sou PHD: não vai adiantar esforço algum para cativar as outras pessoas se elas não estiverem dispostas a serem cativadas. Não adianta ser a pessoa mais sociável e mais legal da face da Terra, e se não se tiver estes atributos, pelo menos ser a pessoa a pessoa mais esforçada pra isso, se o outro não se esforçar também para trocar os muros do seu castelo por uma muretinha de um casebre. Como diria Vovó, mais uma vez: "Meu filho, é dar murro em ponta de faca."
É, Vó, é mesmo.
Só pra não perder o costume, eu vou deixar uma musiqueta que faz tempo que eu não escuto, mas tem uma melodia que eu adoro; trabalho de uma banda que não conheço tanto. A música pra hoje é Vert, da banda canadense Harmonium, umas gentes lá do lado francês do Canadá. Sim, eles cantam em francês. Eles têm uns arranjos magníficos, com uma coisa bem acústica, mas com umas jogadas de estúdio bem interessantes que complementam as melodias. Se prestarem atenção vão perceber com certeza uma repetição das frases na parte da flauta e no solo fantástico de sax mais lá pro meio/final. Basicamente, eles jogam um eco por cima da última coisa que tocam, e aí enquanto eles respiram pra pegar um fôlego, fica aquela coisa ressonante sem nenhum espaço significantemente vazio na melodia. Deu pra entender? Foi mal, também não deu pra explicar. Ah, claro! Tem também o overdub na flauta, mas isso fica pra outra hora.
Só pra terminar, eu não posso me esquecer de seguir a moda e recomendar um livro também. A última coisa que eu li foi O Visconde Partido ao Meio, obra de um cara chamado Italo Calvino. Um continho bem light, não lembro se passa muito das cem páginas (pelo menos na minha edição, com fonte suficientemente média) sobre um visconde que é ferido por uma bala de canhão em uma batalha, ficando (como o título do livro sugere) partido ao meio. Uma metade é boa e a outra má, e aí tem um confrontamento entre elas e um questionamento bem tranqüilo sobre a natureza humana, é bem divertida a história, dá até pra rir um pouco.
Enfim, por essa semana tá dado o meu recado; espero que leiam até o fim, que comentem se for o caso, acho que semana que vem dependendo do meu ânimo eu passo por aqui de novo como blogger (por que passo sempre como visitante) pra quem sabe dizer, de novo, que ando meio indignado.
Um Xuper beijo pra todos os baixinhos e baixinhas de todas as querências; tchau!
3 comentários:
Er... Eu eh que não so loco de inicia de lê e para na metade :x
asuhashuauhshu
Agora vo visita com um pouco mais de frequência o blog de vcs.
Lucas, em relação ao teu post, não sei se exatamente aqui agent põe o que achamos ou se de fato concordamos ou não etc... viu? não é só tu que passa por isso, se definir, vai muito mais do que simplesmente meditar e olhar pra dentro de sí; definir-se, ou melhor, tentar definir o "eu", vai muito mais do AGORA do que você pensa... ~Subjetividade~
mas enfim, com o tempo eu vo aprendendo o que deve se falar ou comentar, ou .... ^^
Agora que fizeram o merchan... vão te que me atura um bucadinho asuhahusahus xD
Flwwws \o
~ Como ja dic, eu melhoro minha argumentação com o tempo, e como o CELSO ja nos disse, eu escrevo de coração, por isso me desculpem se por ventura tomarem algum dia algo como pessoal, não é !*até pq so bem direto HOHO*
anyway fuiiz !
\o
téh a proxima!
Lucas gostei do teu post, e concordo bastante contigo quando tu enfatiza que "não vai adiantar esforço algum para cativar as outras pessoas se elas não estiverem dispostas a serem cativadas." na minha opinião, eu também não sei direito se sou uma pessoa legal, ou chata :( na verdade eu sou muito legal, mas só com quem eu quero :)) uaehaueha do contrario sou chata siim, e sei que incomodo mesmo ;D isso seria uma dupla personalidade ? parece, mas eu acho que não.. eu sou eu mesma, mas vario de acordo com algumas situações ;s e eu não forço a minha simpatia pra atrair as pessoas.. na verdade escolho meus amigos a dedo.. tenho preguiça das pessoas :D
Eu te compreendo muito bem Lucas, porque tu é meu brother e o cara já conversou bastante sobre isso.
Mas tu também me compreende que as mesmas pessoas que nao aceitam tu ser legal, nao aceitam que eu seja legal.
Eu sou chato e mongolao porque euu tento agradar a todo mundo, porque eu quero sempre ver um sorriso nos labios das pessoas.
Mas isso é meu, tu sabe como meu irmão é né ?
Sempre uma piadinha e uma besteira pra tu rires, eu sou assim tambem, sou feliz assim, podem dizer o que quiser de mim, mas nao podem dizeer que eu nao sou feliz do jeito que sou e foda-se também esse tipo de pessoa Lucas, pra que agradar a quem nao quer teu agrado ?
Me passei no comentario
OUHEUOHEAUOHEAUOHEAUOOEA
Táá vou ligar pra minha avó pra ver se tem almoço amanha pra mim
;@ te amo cara
Postar um comentário