segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ave, blog.

Pois enfim volto a postar. É muito bom estar aqui de novo, e seja da forma como for, seja com esse calor aqui em casa, seja com os mosquitos me comendo as pernas, tanto faz. É bom saber mais uma vez que talvez alguém atenda aos meus apelos, por mais infundados que muitas vezes sejam.

E então ultimamente as coisas têm sido cada vez mais difíceis, acredito que não somente para mim mas para todos. Pelo menos pro meu lado as coisas têm melhorado à mesma proporção da dificuldade. Entretanto, eu que tanto lutava contra assuntos escolares, perdi justamente pra estes o meus períodos livres e meus períodos disposto, nos quais postava e fazia alguma outra coisa qualquer. Mas, agora que estou de férias, pelo menos em meio-turno, até um dia destes eu continuo a escrever. Que fique registrada a minha saudade das palavras antes de começar. E lá vamos nós.

Com tanto tempo ocioso este blog andou a perigos de não voltar mais. Juro que pensei em nunca mais postar. Dos meus quatro companheiros de batalha, se sobrou a metade é muito, e de qualquer forma o blog anda ainda mais deserto ultimamente, sem aqueles devaneios de fim de tarde, sem aqueles cumprimentos a aniversariantes, sem poemas, sem voz, sem palavras. Ouvi até rumores de um grande e estrondoso post que estava pronto pra ser lançado, mas não se soube de mais nada. Virou lenda. E sobre isso mesmo eu queria comentar. Alguém já parou pra pensar no número de blogs que são desativados diariamente? Eu não tenho números, mas tenho experiências pessoais que comprovam não ser coisa pouca.

Eu fazia parte de uma equipe em um outro blog que eu me atrevo a citar, o Hey-Hall. O nome não diz nada, aliás, na verdade é só um nome provisório que nós (uns amigos e eu) encontramos pra denominar uma banda que acredito ainda termos. Aliás, vou abrir um parêntese aqui pra avisar que temos planos de engrenar de vez a tocar, pela ducentésima vez, assim como decidimos voltar sempre no blog. Talvez nunca dê certo, mas de uma forma ou de outra, continuar é sempre apaixonante. Fecha parêntese. Naquele velho e saudoso blog passamos bons tempos, reclamavam dos meus posts um pouco, outro pouco elogiavam, eu também fazia o mesmo, alimentávamos umas discussões e umas viagens, nos divertíamos fazendo o que sabíamos fazer. No entanto, depois de algum tempo fomos parando de postar. E aí nessa fomos: postamos, paramos, voltamos, paramos novamente, postamos de novo algumas vezes e tal, e assim estava indo, até uns últimos suspiros que o blog foi dando, até que todo mundo desistiu. Não que o blog tenha acabado, está simplesmente desativado, e cada um de nós tem o direito e a possibilidade de continuar, coisa que raramente acontece. E nessa onda não só as minhas experiências com blogs contam, canso de ver gente entusiasmada com essa possibilidade de ser visto e lido, gente que escreve realmente muito bem, que mereceria chance de continuar, mas por motivos ou outros simplesmente acabam deixando de lado.

É óbvio que cobrar dos outros é sempre tranqüilo. Postar nem sempre é tarefa fácil. Quando ainda sustentávamos aquela coisa toda de post semanal, eu me desdobrava, amassava, dobrava e quase rasgava procurando coisas pra comentar, deixando sempre algum comentário musical ou alguma coisa do gênero pra engordar um pouquinho a postagem. Andei fazendo até um conto, que me emocionou muito e animou a escrever um livro, que comecei e só, sendo que assim como com as postagens, o meu projeto de continuidade é perpétuo. Cheguei um dia a pesquisar notícias bizarras pra comentar sobre, coisa que não rendeu um bom post, e de pouco serviu. E aí por estas fui desistindo da pontualidade, fui forçando a criatividade tentando sempre melhorar, mas por falta de tempo, aquilo que os jovens normalmente têm mais, parei de postar.

E por aqui quase com todos isso foi acontecendo. Tem gente que só postou uma vez, tem gente que parou porque não tinha mais tempo, tem gente que parou porque não tinha mais vontade, e agora volto eu, com uns minutos livres a mais, tentando reativar e recomeçar, até que por força maior seja obrigado a passar a bola pra alguém com mais assunto e tempo livre.

E por hoje é só pessoal, meus comentários ficam restritos a algumas lembranças e coisas afins. De um modo geral, eu estou pretendendo voltar às postagens, espero que de vez, mais uma vez, e espero satisfazer a quem se dispuser a me acompanhar. Pra final de conversa, pra não perder o costume eu vou deixar outra dica musical pra quem se interessar. Neste último fim de semana saí à tarde com o Beto pra fazer uma visita pro Badia, e acabamos os três numa apresentação no meio da Praça Coronel Pedro Osório, de uma banda que mescla muito bem a música brasileira de pegada, funk swingado, o soft e o smooth jazz e um tanto de rock com uma pitada uruguaia, e não só na música. O Pimenta Buena é uma banda com integrantes brasileiros e uruguaios, com composições melódicas praticamente brasileiras e letras no dançante e sensual espanhol castelhano. Coisa finíssima. Nesta ocasião não vai uma música específica deles e sim a página deles no Palco MP3. Com vocês, Pimenta Buena.

Até uma próxima, abraços e beijinhos pra quem ler e um bêzo especial praquela que tem alegrado ainda mais a minha vida há quase três meses. Fué.

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